sexta-feira

Agrupamento de Escolas de Vialonga - 1º Ciclo



Vialonga fica situada no Concelho de Vila Franca de Xira, na zona ocidental, a 15 km da sede de Concelho e a 16 km de Lisboa. O nome primitivo da vila parece ter sido Villa Longa, que com o decorrer dos tempos passou a designar-se Via Longa. Surge de uma povoação muito antiga, embora não haja documentação anterior aos séculos XII e XIII, pelo facto de Via Longa não ser ainda Paróquia, o que só veio a acontecer no séc. XV. Era uma povoação com uma só rua de cerca de 1 km. Esta aldeia era muito fértil, principalmente em hortaliças e abastecia os mercados da Praça da Figueira. Vivia quase exclusivamente da agricultura e é de salientar que, há um século atrás, existiam na Freguesia apenas 242 trabalhadores. Em 1926 era a freguesia do Concelho de Vila Franca de Xira com maior percentagem de analfabetos situando-se esse número em 95,3%. Vialonga cresce sobretudo a partir da década de 70. Na década de 80 era a freguesia do concelho de Vila Franca de Xira com população mais jovem, sendo a média de idades de 22,8 anos. Tende, naturalmente, a um envelhecimento uma vez que a população residente se mantém. Vialonga tem, atualmente, cerca de 22000 habitantes, sendo 15000 recenseados e 7000 estrangeiros residentes, tendo a maioria adquirido casa própria. Existe um número diversificado de infraestruturas, sendo de sublinhar a Casa do Povo, a Casa da Cultura, a ABEIV, o JAV, os Bombeiros, a Junta de Freguesia, a Unidade de Saúde Familiar “Villa Longa”, a ARPIV, o Pavilhão Municipal, o Pavilhão Gimnodesportivo, o Centro de Acolhimento Temporário, o Centro Comunitário, a GNR, e várias associações. Nos últimos tempos têm ocorrido grandes alterações demográficas, económicas e sociais na Freguesia, devido aos acessos criados com a transferência dos Mercados de Lisboa para o MARL que faz fronteira com Vialonga e que envolverá um movimento de cerca de 14000 viaturas e 30000 pessoas/dia.
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.O Agrupamento está inserido num Território Educativo de Intervenção Prioritária (TEIP) .
Foto1 – Objetivos centrais integrantes do contrato de autonomia TEIP2

No entanto, este foi um longo processo. Em 1985, esta Escola foi considerada E.I.P. (Escolas de Intervenção Prioritária), devido à situação económica, social e cultural do meio envolvente.
A pertinência da situação e a dinâmica do corpo docente levaram à tentativa de aplicação dos primeiros Projetos Educativos de Escola (Projeto Escola) em 1989/90, documento que foi crescendo e melhorado nos anos seguintes. A sua adaptação às novas situações surgiu natural e instintivamente.
Mais tarde, em 1996, foram inseridas no T.E.I.P. (Território Educativo de Intervenção Prioritária), juntamente com as outras escolas de Vialonga (a EB 2,3 de Vialonga e o Jardim Infantil da Casa do Povo de Vialonga - Desp.147 - B/ME- 96 e Desp. Conjunto 73/SEAE/SEEI/96).



1 comentário:

  1. Anónimo19:41

    Boa noite

    Penso que através deste blog poderei deixar um comentário à Sra Dr.Natália Pais Gomes desde já os meus parabéns pela sua dedicação aos seus meninos já conheço o seu trabalho à vários anos e nada a apontar pela negativa.
    Uma questão que me preocupa bastante é o facto dos meninos do 1ªC terem tido um primeiro período muito atribulado não por culpa da professora anterior mas pelo facto de estarmos sempre na expectativa de quando o ministério colocaria uma professora para os acompanhar, agora que essa questão foi ultrapassada é sabido que a presente acaba contrato em Junho.
    O que poderemos nós como pais (falando no geral) podemos fazer para que este trabalho que se está a realizar e muito bem a meu ver possa chegar até ao 4ª ano além de que mesmo para os meninos não seria nada bom voltarem a mudar de professora o que também lhes cria uma certa instabilidade.

    Outra questão que eu coloco é que a realidade da crise económica afecta e muito as crianças derivada por vários factores.
    Será que esta escola estaria interessada ou os pais, claro em darmos um donativo, por exemplo cada um daria o que pode claro que há famílias claramente que não o vão poder fazer e a escola ir ajudando os que mais precisam tendo entre eles alunos que ficarem mais sensibilizados para as dificuldades de hoje, nota-se as crianças muito pouco sensíveis entre elas.

    Outra questão poderia ser cada um levar um alimento apenas um para a escola fazer sopa para alguns no fim do dia, ou fruta é apenas a sugestão de uma mãe do lado de cá que não faz a mínima ideia das dificuldades da escola despeço-me com cumprimentos à Sra Drª Natália Gomes finalizando com a tão conhecida frase e que sei que se aplica "falar é fácil" mas a mim soube-me bem tentar . Luisa Pinheiro

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